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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como ensinar as crianças a compartilhar os brinquedos !

Lidar com o sentimento de posse dos filhos pequenos deixa muitos pais com os cabelos em pé. Entenda por que isso acontece e confira dicas para suavizar essa fase.

Não é por maldade nem por falta de educação: algumas crianças simplesmente têm mais dificuldade do que as outras para compartilhar seus brinquedos, roupas e até a atenção dos pais. Perceber essa tendência comportamental é simples. Em uma reunião familiar ou em uma festa infantil, por exemplo, tudo vai bem até que se ouve o choro de um pequeno porque o amiguinho não empresta algo durante a brincadeira. A manha também pode vir da criança que não tem intenção de dividir e se sente invadida. Aí está alguém que não gosta que seus pertences sejam de domínio público.


Via de regra, os pais da criança que não quer compartilhar sentem-se constrangidos diante da situação, principalmente por acharem que estão errando na educação do filho. Não deveriam, pois isso está além do controle inicial deles, como explica a psicóloga Mara Pusch, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): “Na primeira infância, a criança acha que tudo é apenas dela, inclusive a mãe e o pai, que as coisas acontecem por causa dela. Então, emprestar não é uma alternativa. Um pouco adiante, quando ela compreende seu espaço e que existem pessoas com quem precisará dividir o mundo, a situação muda e o compartilhar fica mais fácil, embora não deva ser forçado”.
A psicopedagoga Maria Carolina Oliveira, especializada em educação na cidade de Reggio Emilia (Itália) e na Universidade de Harvard (EUA), complementa: “No auge do egocentrismo, por volta dos dois anos de idade, a criança não verbaliza e reage com o corpo. Pode passar pelo amigo e arrancar seu brinquedo, porque, em sua fantasia, o mundo gira ao seu redor, o outro não existe e é seu desejo ter aquilo. Com a linguagem mais desenvolvida, cria argumentos - ‘Não quero emprestar porque não é meu amigo’. Todo esse movimento faz parte do desenvolvimento infantil. Não há nada de ruim, é a construção da personalidade”.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Esteja atento! (As fases do medo)

Medos aparentementes inofensivos podem se tornar grandes traumas. É preciso auxiliar as crianças quando alguns sinais surgirem.

Corajosas e destemidas nos primeiros anos de vida, as crianças não sentem medo de nada e se acham capazes de vencer o maior e mais feroz animal da floresta, aquele terrível mostro dos filmes ou, ainda, poder atravessar a rua e achar que nada de ruim poderá lhes acontecer. Este comportamento é muito comum na fase em que a criança ainda não tem noção dos perigos e suas consequências. É muito natural, mas que deixa alguns pais preocupados com a sua segurança.
Mais tarde, por volta de três ou quatro anos, essa situação começa a se modificar e a criança, antes tão corajosa, começa a sentir medos, muitos deles simples e aparentemente sem explicação.
Algumas podem começar a sentir temores exagerados preocupando seus pais, que estranham as mudanças e tentam atribuir o novo comportamento a algum acontecimento específico.
Na verdade, cedo ou tarde a criança passará por essa fase, em intensidades que variam de acordo com a personalidade de cada um.
E que bom! O medo faz parte dos comportamentos instintivos do ser humano e é através dele que as pessoas se protegem dos perigos do mundo. 
Só passa a ser preocupante quando há exagero, ou seja, quando prejudica a vivência do indivíduo, que se priva de situações que deveriam ser normais em sua vida em função desses medos. Também diante de situações que não sejam, na realidade, dignas desse sentimento, como o famoso medo de pequenos insetos que não poderiam, de fato, fazer algum mal à pessoa.
O medo de situações novas e desconhecidas pode ser muito comum, não só em crianças, mas também em adultos. Sentir um medo inicial é perfeitamente normal desde que, apesar dessa ansiedade, a criança seja perseverante para enfrentar as inseguranças e a nova situação. É bom haver um canal de comunicação aberto na família, quando o filho possa extravasar suas ansiedades e preocupações diante da nova situação, pois através da conversa, muito deste medo será desmitificado (o medo torna a situação maior e mais aterradora do que realmente é) e a criança poderá acalmar-se em relação ao que virá. 
Uma ideia que costuma dar certo, quando a criança não consegue exprimir claramente  seus sentimentos a respeito da situação que a preocupa, é fazer jogos de dramatizações (e neste caso, quanto menor a idade, mais facilmente esta técnica funcionará). Utilize bonecos, brinquedos e o que mais estiver relacionado à situação e comece, simplesmente a brincar, dramatizando de forma positiva as situações que provavelmente virão. Esteja atento aos comentários e atitudes que a criança exprimir e tome proveito disso para trabalhar o assunto. Assim, fica mais fácil entender o que se passa na cabecinha de seu filho, podendo ajudá-lo.
E se ele já estiver frequentando uma escola, não pense duas vezes em pedir ajuda às educadoras neste processo de incentivo e encorajamento.
Medos relacionados ao mundo da fantasia são os mais comuns: de monstros, fadas, personagens fantasiados nas festinhas e; se bem trabalhados, são os mais fáceis de sanar. Conforme o amadurecimento da criança, naturalmente ela passará a entender e diferenciar o que é fantasia e o que faz parte da realidade. Encorajar é a palavra, mas nunca, em hipótese alguma, force uma situação. 
O medo do escuro também está relacionado à fase da fantasia, quando o apagar das luzes dá margem ao "aparecimento" de personagens assustadores em um momento em que seus pais não estarão presentes no ambiente. Neste caso, dê a ele todo o conforto, mantenha uma luz fraca acesa, a porta aberta ou mesmo algum boneco para ele abraçar. Colocar junto dele uma lanterna para que ele a acenda e apague sempre que sentir necessidade, além de dar-lhe segurança, será uma grande diversão enquanto o sono não vem.
Cuidado: há os que repetem os medos dos pais ou de outros adultos que convivem com eles. Se algo o incomoda, resolva! Não passe suas ansiedades e medos para seu filho. E não adianta tentar disfarçar, pois seu olhar e linguagem corporal o denunciarão. Se você tem algum temor exagerado que pode prejudicar o crescimento de seu filho (inclui-se aí, a superproteção, já citada como prejudicial por todos os especialistas), é hora de procurar ajuda especializada.
Experiências traumáticas vivenciadas pela criança podem gerar medos duradouros, como o exemplo da criança que foi mordida por algum animal, que a partir de então, passa a evitá-los e demonstrar verdadeiro terror. Mas nem toda criança que passa por situações traumáticas irá manifestar medos permanentes. A segurança dos adultos que lidam com ela a respeito da situação é determinante para evitar o problema. Se a situação for bem trabalhada a criança conseguirá superar o trauma.
Para situações duradouras e exageradas, que não foram sanadas após todos os esforços naturais, não hesite em procurar um profissional especializado, ele poderá ajudar toda a família.
E uma dica final: dê tempo ao tempo e não queira resultados muito rápidos... eles virão gradativamente.
E nunca faça pouco caso dos medos e ansiedades de seu filho. Isso pode fazer com que ele se retraia ainda mais. Somente dando o devido valor e tentando entendê-lo é que você poderá ajudá-lo. E lembre que, com atenção, carinho e informação, todos os medos naturais da criança desaparecerão, só permanecendo aqueles que são importantes para a sua sobrevivência.
Por Cláudia Razuk

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A importância do brincar !

Pais não devem subestimar o valor das brincadeiras, essenciais para o desenvolvimento da criança.

Para as crianças, brincar é a primeira forma de se relacionar com o mundo

O princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1959, já estabelece: toda criança tem direito ao lazer infantil. Brincar é essencial para o desenvolvimento do seu filho - e o valor da brincadeira não pode ser subestimado.
Brincar tem um viés que vai muito além da simples fantasia. Enquanto um adulto vê apenas uma criança empilhando bloquinhos, para o pequeno aquilo significa experimentar as possibilidades de construir e conhecer novas cores, formatos e texturas. "Para a criança, brincar é um processo permanente de descoberta. É um investimento", explica Tião Rocha, antropólogo, educador popular e folclorista, fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, em Minas Gerais.
"A criança que brinca vai ser mais esperta, mais interessada e terá mais facilidade de aprender - tudo isso de forma natural", diz Ruth Elisabeth de Martin, pedagoga e educadora do Labrimp (Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos da Universidade de São Paulo).
A literatura e as pesquisas demonstram que brincar tem três grandes objetivos para as crianças: o prazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem. "Brincando, a criança passa o tempo, mostra aos pais e professores sua personalidade e descobre informações", resume Áderson Costa, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.
Crianças menores, mesmo na companhia de outras, costumam brincar sozinhas. Para elas, o ideal são brincadeiras que estimulem os sentidos. Através deles, elas exploram e descobrem cores, texturas, sons, cheiros e gostos.Por volta dos 3 anos elas desenvolvem outro tipo de brincadeira: o faz de conta. Imitar situações cotidianas - como brincar de casinha ou fingir que é o motorista de um ônibus - permite que as crianças se relacionem com problemas e soluções que passam do fazer imaginário para o aprender real.A partir dos 5 anos, os pequenos estão aptos para incluir o outro nas brincadeiras. "É a fase em que elas deixam de brincar ao lado de outras crianças e passam a brincar com outras crianças", explica Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade de São Paulo.
Vale lembrar que o desenvolvimento infantil é individual. Algumas crianças começam a brincar com outras mais cedo, outras mais tarde - não há motivo para preocupação.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Disciplinar é uma arte !

Os pais precisam descobrir a melhor forma de controlar o comportamento negativo dos filhos.




Talvez, uma das mais árduas tarefas como pediatra é a de explicar aos pais que as crianças precisam de um pouco, para não dizer muita, disciplina. Veja abaixo algumas estratégias que funcionam para dominar o comportamento de seus filhos:
Quando a criança não escuta
Consequências naturais: estes são os momentos em que você deixa seu filho ver o que vai acontecer se não se comportar adequadamente (desde que não o coloque em perigo). Por exemplo, se a criança continua a derrubar seus biscoitos de propósito, em breve, ela ficará sem para comer. Se ela joga e quebra o brinquedo, não poderá mais brincar com o objeto. Não vai demorar muito para que o pequeno aprenda a não derrubar os biscoitos e a ter cuidado com seus brinquedos.
Consequências lógicas: estes são os momentos em que você terá de intervir e criar uma consequência. Por exemplo, dizer a ela que, se não recolher os brinquedos, você vai guardá-los o resto do dia. Quando usar esse método, é importante dizer o que vai acontecer. Esteja preparado para seguir adiante imediatamente. Não é preciso gritar, apenas seja firme e responda de forma calma.
Privilégios de retenção: é quando você diz ao seu filho que, se não cooperar, terá que abrir mão de algo que ele gosta. A seguir, estão algumas coisas para manter em mente quando usar essa técnica:
• Nunca tire algo que seu filho realmente precisa, como uma refeição;
• Escolha algo que seu filho valorize e que está relacionado ao mau comportamento;
• Para crianças menores de 6 ou 7 anos, privilégios de retenção funcionam melhor se for feito de imediato. Por exemplo, se o seu filho se comporta mal pela manhã, não diga a ele que não pode assistir TV à noite. Essa pausa tem muito tempo e ele, provavelmente, não vai ligar o comportamento com a consequência;
• Certifique-se que você pode acompanhar sua promessa.

Castigar ou não?


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Criatividade literária: Como manter o gosto pela escrita !


      Acerca da leitura e da importância de começar a ler com os bebés desde os primeiros meses de vida já muito se disse nos mais variados textos sobre o assunto. Parece-nos agora pertinente explorar o desenvolvimento da criatividade literária.
Frequentemente nos apercebemos que crianças em idade pré-escolar apresentam um interesse e uma curiosidade incontrolável pela escrita, solicitam constantemente a ajuda do adulto na conjugação das letras correctas para escrever determinadas palavras. Se estiver atento perceberá que as palavras escolhidas são normalmente o nome de pessoas próximas e significativas ou de temas pelos quais demonstram interesse há já algum tempo.
       No entanto, uma vez na escola e perante a exigência na realização de redações, com temas sugeridos, deparamo-nos com o total desinteresse da criança e até resistência à tarefa. O problema é que na maioria das vezes o tema proposto não é do interesse pessoal da criança, não é algo que tenha ocupado o seu pensamento nos últimos dias e por isso pouco terá a dizer sobre o mesmo. Torna-se uma tarefa pouco interessante e de enorme risco, uma vez que poderá resultar num futuro escritor superficial, sem encanto pela escrita.
      Se pretende incentivar a escrita e o desenvolvimento da criatividade literária, a melhor estratégia é ir ao encontro do que é do interesse da criança, do que já pensou e domina, do que ela conhece bem. Nos primeiros anos de aprendizagem da escrita, impor temas resulta na inibição do esperado ato criativo da escrita e do recurso à escrita como forma de expressão.
         Uma proposta que será bem aceite por algumas crianças é a composição de uma carta dirigida a uma pessoa de quem gostam… O elo relacional irá certamente facilitar o envolvimento da criança na atividade bem como a expressão escrita espontânea, sem obstáculos à emergência de palavras que traduzem as experiências vividas.
      Uma outra estratégia promotora do desenvolvimento da criatividade literária é a composição conjunta de uma história com o início sugerido pelo adulto. Todas as crianças da turma participam, dão a sua sugestão e são incentivadas pelas palavras e imaginação dos restantes.
        O sucesso dos diários é também facilmente explicado, a criança escreve acerca de si e do seu mundo, nada poderia ser mais interessante. É um excelente presente para oferecer a uma criança de 7, 8 anos.
Por fim, lembre-se que será sempre o exemplo mais valorizado. Se tem necessidade de utilizar o computador diariamente, sugerimos que primeiro escreva as suas notas num bloco. Por que não escolher diferentes blocos e alguns serem partilhados com o resta da família? O bloco das receitas de culinária, o de registo de aventuras familiares, etc. Será um excelente exemplo que rapidamente o seu filho quererá seguir.

terça-feira, 28 de maio de 2013

ANSIEDADE INFANTIL




Um dos maiores problemas encontrados hoje em dia é a ansiedade infantil. Crianças muito novas têm crises de pânico, não ficam sozinhas, acordam apavoradas no meio da noite e ficam agitadíssimas perante um evento planejado.
Como podemos evitar isso? Preservar as crianças de coisas para as quais elas não estão preparadas, como telejornais e conversas de adultos, além de atividades físicas e uma rotina muito bem estruturada são pilares para a redução da ansiedade infantil.
Imaginem como seria se nunca tivéssemos a menor noção do que aconteceria em nosso dia e tudo que pudéssemos fazer fosse esperar pelo que os outros quisessem fazer. Certamente teríamos muito mais ansiedade do que temos quando já acordamos sabendo as obrigações e atividades que temos planejadas, certo?

Assim também ocorre com as crianças. Desde muito novinhas elas já se sentem mais seguras quando têm uma boa noção do que vai acontecer (e em que ordem) no seu dia. Pode parecer meio “militar” mas, ter uma rotina com horários bem definidos pode eliminar muitos, senão todos, os sintomas de ansiedade de muitas crianças. Muitos pais também costumam pedir muito a opinião dos seus filhos, mesmo quando ainda são bebês – “o que você quer comer?” ou “onde você quer ir?”. Crianças não têm maturidade suficiente para fazer tais escolhas. As opções devem ser simples e colocadas de vez em quando pois, o que parece ser uma escolha trivial para nós, pode parecer a escolha de uma vida para alguém tão pequeno.
O  segredo é montar uma rotina bem estruturada para sua família.

domingo, 19 de maio de 2013

Semana Mundial do Brincar

A importância da prática do brincar !!!
“Percebemos que, atualmente, a prática do brincar é pouco respeitada pelos adultos. Desde cedo, as crianças têm muitos compromissos. Atividades livres perderam espaço na vida delas”, afirma Giovana Barbosa Souza, gestora institucional da Aliança Pela Infância.
Giovana ressalta que os responsáveis precisam oferecer brincadeiras livres, com a finalidade apenas do prazer da criança. Isso acontece por meio de materiais não estruturados, como madeira, palitos, tecido, enfim, objetos que permitam o uso da imaginação e da criatividade.
“Nos grandes centros urbanos, as pessoas têm uma ansiedade muito grande de preparar seus filhos para o século XXI e atividades não dirigidas ficam em segundo plano. Nessa campanha, queremos sensibilizar os pais para que eles entendam que as crianças precisam brincar de forma mais livre, sem a presença tão frequente de brinquedos eletrônicos”, diz. 
Abaixo segue o link onde vocês podem encontrar 100 brincadeiras infantis para fazer com as crianças e algumas para relembrar:

terça-feira, 7 de maio de 2013

Pequenas mentiras e o pegar / esconder !



No Brasil de hoje muitas vezes nos confrontamos com problemas éticos de nossos dirigentes e, para criarmos cidadãos, precisamos passar aos nossos filhos os valores que julgamos corretos e isso se inicia desde muito jovem.
Mentir e pegar/esconder são infrações comuns, mas inadequadas, nos comportamentos das crianças em idade escolar. Enquanto algumas formas graves desses comportamentos possam indicar um problema psicológico mais preocupante, em outros se referem a um comportamento comum que será superado. Mentir e roubar são mais comuns em meninos que em meninas, e ocorrem com mais frequência entre crianças de 5 a 8 anos.
Como lidar com a situação quando o seu filho está mentindo?

quinta-feira, 21 de março de 2013

A música desde cedo...

Na Escola Espaço Ratimbum a musicalidade está presente em todos os momentos e não só nas 
aulas de música !!!


Um estudo recente publicado no "Journal of Neuroscience" revela que a aprendizagem de um instrumento musical antes dos 7 anos de idade tem efeitos benéficos no desenvolvimento cerebral. No futuro, não implica necessariamente maior competência a nível musical (comparativamente com crianças que iniciaram essa aprendizagem mais tarde) mas promove também competências como a comunicação, empenho e flexibilidade.


terça-feira, 12 de março de 2013

ADAPTAÇÃO ESCOLAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA


A adaptação das crianças pequenas à escola é um processo lento que requer muita paciência e tranquilidade, por parte das famílias e educadores.
É um período caracterizado pelo conhecimento e acolhida das famílias, e tem como objetivo estabelecer uma relação de segurança entre o aluno, a família e a escola. Quando o elo de segurança é construído a adaptação flui melhor e mais rapidamente.
Alguns aspectos influenciam o processo de adaptação e um deles é como a família e a escola, estão lidando com este momento, a atitude da criança será o reflexo das condutas da escola e da família nesta situação.
Uma primeira questão que se apresenta é:
• Porque este foi o momento escolhido para o ingresso da criança na escola? Como a família está se sentindo em relação a essa tomada de decisão?
Em seguida podemos pensar sobre alguns aspectos:
Expectativas da família, i
nseguranças da família e s
entimento de culpa experimentado em geral pelos pais ou avós.
É importante que a família se pergunte sobre esses sentimentos e faça uma pequena reflexão. Além disso, para que o processo de adaptação seja tranquilo a família deve transmitir:
Amor;
Paciência;
Tranquilidade;
Segurança na decisão da criança permanecer na escola; e
Confiança no trabalho da equipe da escola escolhida.
Também é importante que a família observe os sentimentos que a criança pode experimentar, neste momento que são:
Medo do novo, de ser abandonado; e
Ambivalência: gosta de estar na escola e gosta de estar em casa com a família.
Além de sentimentos constatamos que algumas mudanças de comportamento também podem ocorrer: Baixa tolerância a frustração, crises de choro e de birra, e podem não aceitar a alimentação oferecida na escola.
Os comportamentos acima tendem a desaparecer, quando a criança percebe que a escola é um local seguro, essa percepção é construída e baseada nas impressões e falas da família em relação à escola e pela atitude dos educadores.
A escola representa o primeiro contato com o mundo fora do ambiente familiar. As relações que acontecem na escola preparam as crianças para lidarem com a vida. A primeira infância é a fase de desenvolvimento onde se constrói a base da personalidade da pessoa. Nesta época da vida, construímos comportamentos, valores e princípios que serão carregados por toda a vida, para que essa construção se dê de forma saudável é importante que a família esteja atenta aos aspectos apresentados e escolha um local onde os profissionais estejam comprometidos a realizarem esta tarefa.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Colabore com a vida escolar do seu filho (a).

Sim, ele precisa de ajuda, e a sua é mais importante de todas. Participe organizando a rotina e incentivando o hábito do estudo.


A atitude da família ajuda a criança a organizar os estudos !!!!

As aulas voltaram, e é hora de começar esse ano letivo com o pé direito e muito entusiasmo. Um ano de novas descobertas, amizades e crescimento aguarda o seu filho. E qual é o seu papel nessa história? O de ajudá-lo na jornada, valorizando os estudos e o assistindo no que for necessário. 
"A atitude da família é estruturante", define a psicopedagoga Maria Teresa Messeder Andion, psicopedagoga e mestre em psicologia do desenvolvimento humano, do ensino e da aprendizagem. O que isso significa? Que, sob a batuta de pais que orquestram um dia a dia saudável e estimulante, é muito mais provável que a criança se saia bem nos estudos.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ansiedade no primeiro dia de aula !!


A volta às aulas desperta expectativas e até um pouco de medo nas crianças – e também nos pais. 



Diante do desconhecido de uma nova escola ou da simples mudança de ano, pais e filhos nem sempre conseguem controlar a ansiedade. Será que o meu filho irá se adaptar? A qualidade do ensino será como esperamos? Conseguiremos nos habituar à rotina? Essas são algumas das angústias típicas desse momento de recomeço, mas que podem ser apaziguadas com algumas atitudes.
"Se os pais mantiverem a calma, os filhos também tenderão a se sentir mais serenos", propõe Valéria Tiusso Segre, psicopedagoga de São Paulo, lembrando que o equilíbrio, nesse caso, deve partir dos adultos. "É papel dos pais transmitir carinho e, sobretudo, segurança para os filhos nesse momento", concorda Maria Teresa Messeder Andion, psicopedagoga e mestre em psicologia do desenvolvimento humano, do ensino e da aprendizagem.


A seguir, as especialistas dão algumas orientações básicas de como manter a ansiedade sob controle - e viver um início de ano letivo tranquilo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

DICAS DE FÉRIAS COM AS CRIANÇAS !!!!




Não encher a criança de compromisso mas também mantê-la ocupada é o segredo

 NADA DE CURSO DE FÉRIAS NAS ESCOLAS !!! 

Dicas espertas para seus filhos aproveitarem a pausa com atividades variadas, muito descanso e sem exagerar no uso do videogame e do computador


Férias. Para as crianças, é um dos períodos de descanso do ano. Agora é esquecer um pouco a escola e só pegar em cadernos daqui a um mês. Essa mamata toda, porém, assusta um pouco os pais. O que fazer com os pimpolhos em todo o tempo livre? A preocupação é justificada, mas a boa notícia é que existem, sim, diversas formas interessantes de entreter a garotada e, de bônus, ainda reforçar os laços familiares. Só é preciso um pouco de dedicação, isto é, nada de largar a tarefa para o playground do prédio e os fiéis companheiros eletrônicos - videogame, TV e computador. 


"O segredo é não encher a criança de compromissos e, ao mesmo tempo, também não a deixar totalmente desorientada", aconselha a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna. O ideal, portanto, seria programar viagens, passeios culturais, visitas aos amiguinhos e afins, mas sem lotar os dias de seu filho a ponto de nunca deixá-lo sozinho e livre para escolher o que quer fazer. "As crianças não são senhoras de seu tempo e, hoje, acabam às vezes escravizadas até pelo prazer, com tantas idas a lanchonetes, cinema e festinhas. Os pais podem e devem co-responsabilizar os filhos por suas férias, perguntando a eles o que querem fazer".

O equilíbrio também é bem-vindo na seleção de atividades. Dias de chuva pedem brincadeiras indoor? Pois nos dias de sol não deixe de ir andar de bicicleta no parque. Vão viajar em família? Invente jogos coletivos, que podem ser muito divertidos - mas, na volta, deixe a criança um pouco isolada, para que tire proveito também da introspecção e de sua própria imaginação. 

Quer dicas mais específicas? 10 sugestões exclusivas para as férias de seus filhos. Aproveite! 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Palavras Mágicas



O que está sendo ensinado as crianças sobre convivência social? Os bons modos, a gentileza, o respeito, a consideração, o trato social, a amabilidade – tudo isso são sinalizadores de uma boa educação do sujeito, será que os pais estão ensinando essas atitudes aos filhos?

(por Jan Hunt, Psicóloga Diretora do “The Natural Child Project”)

Sabe quais são??? Com licença,  Obrigada, De nada,  Por favor, Desculpe, Bom dia, Boa tarde, Boa noite, Está servida, Posso ajudar, Sua bênção Pai, Mãe, e muitas mais....

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A agressividade nas crianças pequenas

Uma das grandes dificuldade dos pais é lidar com a agressividade de seus filhos.
Quando o bebê nasce, ele traz impulsos amorosos e agressivos, e a medida que vai sendo cuidado pelos pais, passa a construir vínculos afetivos e a desenvolver seu relacionamento interpessoal.
Essa fase é muito importante, porque assim, ele passa a conhecer o mundo à sua volta e a alicerçar sua personalidade. Sendo assim, é necessário que sinta-se cuidado e protegido.
O comportamento agressivo na criança é normal e deve ser vivenciado por ela. O grande problema é que ela não sabe como controlá-lo. Normalmente, acontece quando sente-se frustrada ou quando necessita mostrar aos pais que algo não vai bem. Muitas vezes a criança provoca um adulto para que ele possa intervir por ela e controle seu impulso agressivo, já que ela é pequena e não tem condições de fazer por sí própria. Por isso precisa de um "para com isso" ou "eu não quero que você faça". É como se ela pedisse para levar uma bronca. Nessa hora é como se o adulto emprestasse seu controle para a criança.
Assim como os pais a ensinam andar, falar etc... também devem ensinar a criança a controlar sua agressividade e aprender a hora certa de colocá-la para fora. O importante é que os pais tenham bom senso tomando cuidado para que ela não seja terrorista ou submissa, ou seja, nem permitir tudo para a criança e nem devolver a agressividade dela com outra agressividade.
Educar crianças é uma tarefa difícil e requer trabalho, mas o que vale é tentar acertar, ter equilíbrio e consenso entre os pais para que na educação da criança não ocorra falha de dupla comunicação. Se um dos pais permite tudo e o outro não permite nada, isso só confundirá a criança.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pais x Mídias eletrônicas

Convencer os filhos a abandonarem a tecnologia não é tarefa fácil, mas acordos podem ser uma solução bem-sucedida
Pesquisas mostram que, quando os pais criam regras e limites sobre mídias eletrônicas, as crianças respeitam. Portanto, não se acanhe. Sugerimos a criação de limitações não só para a televisão, mas para videogames, computadores, DVDs e celulares.