quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Em especial para a Semana da Criança: Vamos brincar?

Brincar é mais do que entretenimento ou distração. Que tal aproveitar e resgatar algumas brincadeiras?
Criança gosta e precisa brincar. O brincar não é apenas entretenimento, é necessidade. Pelo brincar na infância desenvolve-se importantes aspectos, como cognição, motricidade, personalidade, além de habilidades sociais como aprender a dividir, comemorar, perder, ajudar. O brincar é uma forma de descoberta importante e necessária.
Em grandes cidades nossas crianças já não têm as oportunidades de vida ao ar livre como antes. Há o perigo da violência, a pouca disponibilidade de espaços que propiciam essa vivência, como parques mal conservados, lugares pequenos. Correr, subir em árvores, participar de brincadeiras que necessitam de grandes espaços já não é uma presença constante na infância nos grandes centros. Há, contudo, aspectos positivos, elas estão mais espertas no tocante a modernidade e tecnologia. Não é incomum vermos crianças de menos de 3 anos sabendo utilizar aparelhos como ipads, joguinhos eletrônicos, até mesmo controle remotos. São outros tipos de inteligência desenvolvidos. Além de que, não podemos nos esquecer, estão sujeitas a muito mais informações e conhecimentos do que outrora. As inovações tecnológicas são ótimas, porém também acabam por isolar os pequenos, cada um com seu jogo não interage tanto com os outros.
Elas precisam brincar e ampliar seu leque de possibilidades. Os brinquedos são ótimas ferramentas, assim como jogar vídeo-game, utilizar computadores e ver televisão também fazem parte. Não podemos negar o progresso, temos que acompanhá-lo. Mas que tal resgatarmos brincadeiras tradicionais? Elas também podem fazer parte do rol de escolhas e ofertas para nossos pequenos. Pode ser divertido! E sair do lugar comum. Além, claro, de manter vivas as tradições.
Há brincadeiras que não requerem muito, nem mesmo espaço. Algumas dicas:
– Lenço atrás (ou Corre cotia)
– Passa anel
– Macaco (ou o mestre) mandou
– Mímica (ou Espelho)
– Contar histórias
– Cantar
– Desenhar e colorir
– Rabo no burro
– Fabricar brinquedos com sucata (como telefone de latinha, por exemplo)
– Sombras na parede
– Brincadeiras de roda (já pararam para pensar o quão pouco as crianças fazem isso hoje em dia?)
– Estátua
– Caça ao tesouro (colocar um “tesouro” escondido e espalhar pelo lugar dicas para encontrá-lo é simples, divertido, ocupa e desenvolve o raciocínio e diversas habilidades dos pequenos)
– Pular corda (tão simples, tão à mão e tão interessante para o desenvolvimento motor)
E muito mais! As opções são inúmeras!
São dicas simples, fáceis e práticas. Uma maneira de podermos, pelo brincar, não só ocupar e entreter as crianças, mas propiciar nas suas férias momentos divertidos, diferentes para muitos, além de ajudar em seu desenvolvimento. Brincar é importante, faz parte e deve ser estimulado.
Para quem quiser ter mais idéias, há diversos sites que dão idéias de vários tipos de brincadeiras, descrevendo-as, sua importância, faixa etária entre outras informações. É só procurar.
Boas brincadeiras!

domingo, 28 de setembro de 2014

Como posso melhorar a comunicação da minha família?

A comunicação entre pais e filhos é essencial para um crescimento e desenvolvimento saudável. Uma comunicação e uma relação problemática é uma das causas de estresse tóxico que irá abalar a criança por toda a vida. Aqui estão algumas maneiras importantes para a construção de uma comunicação saudável dentro da família:
1-      Esteja disponível: Arranje tempo na agenda lotada de todos para parar e conversar sobre as coisas. Até 10 minutos por dia sem distrações para você e seu filho  se comunicarem pode fazer uma grande diferença na formação de bons hábitos de comunicação. Desligue a televisão ou rádio. Dê a sua atenção ao seu filho. Sente-se e olhe para o seu filho enquanto você fala. Aqueles poucos minutos por dia podem ser de grande valor.
2-      Seja um bom ouvinte: Quando você ouve o seu filho, você o ajuda a se sentir amado e valorizado. Pergunte ao seu filho sobre seus sentimentos sobre um assunto. Se para você não está claro sobre o que seu filho disse, repita o que você ouviu para ter certeza de que você entendeu o que ele está tentando dizer. Você não tem que concordar com o que seu filho está dizendo para ser um bom ouvinte. Compartilhar pensamentos ajuda a criança a se acalmar, para que mais tarde ela pode ouvi-lo.
3-      Mostrar empatia: Isso significa entrar em sintonia com os sentimentos de seu filho e deixá-lo saber que você o entende. Se o seu filho está triste ou chateado, um toque suave ou abraço pode deixá-lo saber que você entende esses sentimentos tristes ou ruins. Não diga ao seu filho o que ele pensa ou sente. Deixe-o expressar esses sentimentos. E não se esqueça de minimizar esses sentimentos, dizendo coisas como: “É bobagem se sentir assim”, ou “Você vai entender quando ficar mais velho.” Os sentimentos deles são reais e devem ser respeitados.
4-      Seja um bom modelo: Lembre-se, as crianças aprendem pelo exemplo. Use palavras e tons em sua voz que você quer que seu filho use. Certifique-se de que o seu tom de voz condiz com a mensagem. Por exemplo, se você rir quando disser: “Não, não faça isso”, a mensagem vai ser confusa. Seja claro em suas direções. Depois de passar a mensagem. Se você usar palavras para descrever seus sentimentos, ele vai ajudar o seu filho a aprender a fazer o mesmo. Quando os pais usam sentindo palavras, tais como, “Faz-me sentir triste quando você não vai fazer o que eu lhe pedir para fazer,” em vez de gritar ou falar mal, as crianças aprendem a fazer o mesmo.
5-      Mais dicas para melhorar a comunicação:
  • Fazer e não só mandar ou pedir;
  • Elogie seu filho sempre que puder;
  • Calmamente comunicar seus sentimentos;
  • Seja sincero;
  • Ouça atentamente o que seu filho diz;
  • Use suas vezes falando como momentos de ensino – não perca oportunidades de mostrar a sua comunicação saudável da criança;
  • Modele as atitudes que você espera do seu filho;
  • Certifique-se de que quando você está chateado com seu filho, ele saiba que é o seu comportamento que é o problema, não a própria criança;
  • Não Gritar ou ameaçar;
  • Não Mentir ou dizer a seu filho meias-verdades;
  • Não Use o silêncio para expressar sentimentos fortes. Longos silêncios assustam e confundem as crianças.
Há momentos em que todos os pais sentem que estão perdendo a paciência. No entanto, é sempre importante encontrar formas de ajudar seu filho a se comportar sem ferir seus sentimentos. Aqui estão algumas maneiras de acalmar a si mesmo quando você se sentir estressado, antes de tentar falar com o seu filho.
1-      Tome algumas respirações profundas de forma muito lenta. Espere 5 minutos antes de começar a falar com o seu filho.
2-      Tente encontrar uma palavra para identificar o que você está sentindo (como “decepção”). Diga isso a si mesmo e tenha certeza que é adequada à criança ouvir;
3-      Compartilhe seus sentimentos de frustração com o seu cônjuge ou um amigo.
4-      Não guarde rancor. Lide apenas com o presente.
5-      Procure ajuda profissional se você sentir que você perdeu o controle.
Comunicação saudável com seu filho é uma das habilidades mais importantes e gratificantes que você pode desenvolver como um pai. Ela também torna mais fácil e eficaz a educação das crianças.
Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte Comunicação saudável com seu filho (Copyright © 2003 Academia Americana de Pediatria)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Aula de culinária - Turma Jardim I



Torta Pizza de Liquidificador

Ingredientes
4 ovos
1 xícara (de chá) de óleo
2/3 de xícara (de chá) de leite
2 colheres (de sopa) de queijo parmesão ralado
2 xícaras (de chá) de farinha de trigo
1 colher (de sopa) de fermento em pó ( o de bolo)
2 tomates picados
250 g de queijo muçarela
250 g de presunto picado ou ralado
1 colher (de sobremesa) de óregano
Sal a gosto ou Sazon

Modo de Preparo
Pique os tomate e tempere com sal e orégano, reserve.
Coloque no liquidificador os ovos, o óleo, o leite, o queijo ralado, a farinha de trigo e 1/2 colher (de chá) de sal. Bata bem até formar uma massa homogênea. Desligue o liquidificador e acrescente o fermento. Misture delicadamente. Despeje metade da massa do liquidificador em um refratário untado e polvilhado com farinha de trigo. Espalhe o presunto picado por cima da massa, depois o tomate picado e temperado e por fim a muçarela. Despeje o restante da massa por cima de tudo, polvilhe com muçarela picada e leve ao forno médio. Deixe assar até ficar dourado.