Os alunos do Espaço Ratimbum estão amando e brincando com sucatas e a imaginação deles vai além. É muito gratificante ver estes pequenos criando coisas e trazendo na brincadeira as vivências do dia a dia. Além de trabalhar vários aspecto do intelecto, social e coordenação motora.
Nosso aluno Bernardo em um dos seus comentários disse:
"- muito obrigada tia por dar estes brinquedos para nós."
Objetos do dia a dia e sucata servem de estímulo para o faz de conta nas salas de aula na educação Infantil. A imaginação dos pequenos cria o resto.
Virando "gente grande"
De fato, o mundo representativo e simbólico é típico dessa faixa etária. Na creche e na pré-escola, dos 2 aos 5 anos, jogos e brincadeiras são a principal atividade no desenvolvimento do psiquismo infantil. O assunto foi bem estudado pelo psicólogo russo Alexei Leontiev (1903-1979), um dos mais próximos colaboradores de Lev Vygotsky (1896-1934), pioneiro em relacionar a evolução intelectual às interações sociais. No livro Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem, Leontiev explica que é por meio das brincadeiras que a criança toma posse do mundo concreto dos adultos. No plano da imaginação, os pequenos realizam as tarefas de "gente grande" que vêem no dia a dia. Assim, dão conta de coisas que, na vida real, ainda não conseguem fazer.
A escola pode e deve alimentar esse saudável apetite de faz de conta infantil. Cabe aos professores usar a criatividade para oferecer diferentes contextos e oportunidades de ampliar a fantasia. Nesse sentido, brincadeira se ensina, ao contrário do que muitos pensam.
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